novembro 30, 2011

Backpacking around Europe

O Velho Continente encanta a todos e então, como um dos meus sonhos, fui atrás do que eu queria viver. Fazer um mochilão exige bastante paciência, disposição e organização. Uma coisa é tu pensar como é o mochilão, outra é tu vivê-lo. São quase dois opostos. Quase. Pelo menos para mim foi assim.
Preparação
Eu imaginava que o mochilão não passava mais do que uma viagem. Exceto pela organização do roteiro que é tu mesmo que faz e a falta do guia. Também pensava que muitas coisas dariam errado, como perda de vôos e passaporte. Pois eu me conheço e sei o quanto eu sou atrapalhada.
Mas não... não perdemos nenhum vôo e trem, e nenhum passaporte. Mas muito além disso... nesses 23 dias rodando por aí eu consegui adquirir uma bagagem cultural que eu não imaginava, conheci pessoas de muitos lugares - sozinhas e em grupos, fiquei impressionada com a minha capacidade de organização (não do quarto, hehehe) e senti uma sensação de liberdade muito boa.
Queridas malas
Acho que isso é o que difere um mochilão. Não é o simples fato de tu conhecer os cartões-postais, é ir além disso. Você está por sua conta e isso significa ir além. Você adquire uma diferente percepção dos lugares, pois tu programa seu próprio tempo. Você pode sentar numa praça e observar as pessoas, isso é tão bom. Foi tão bom poder observar as outras culturas. Você pode caminhar, caminhar e caminhar até cansar. Você pode ser perder e sem querer descobrir um lugar deslumbrante.
Visitar palácios, igrejas, monumentos é fundamental... mas melhor do que isso é sentir a liberdade e ir para onde você quiser num país que você mal conhece.
Essa é a magia do mochilão.
Claro que você precisa tomar alguns cuidados, pois não é mil-maravilhas. A mochila é pesada. As pessoas querem te passar a perna. Não são todos os hostels que são bons. Entre outras coisas. Eu e minhas amigas passamos por vários apertos... mas demos boas risadas disso tudo depois. Pegamos muita chuva em Barcelona. Fomos picadas por uma espécie de ácaro de travesseiro em Praga. Tivemos um colega de quarto MUITO roncador em Budapeste. Pegamos MUITO  frio em Berlim. Vestimos todas as nossas roupas na hora de pesar a mala (max 10kg). Ihhh, tanta coisa... mas no final é muito engraçado. 
Resumindo, foi a viagem dos meus sonhos e recomendo para qualquer um.

outubro 30, 2011

Amsterdam

Ah, Amsterdã! É aquele tipo de cidade que você deve colocar na lista de 'coisas que se deve fazer antes de morrer'.

A Holanda possui a maioria do seu território abaixo do nível do mar. Por isso o nome Netherlands (em inglês), que significa 'terra inferior/baixa'. Esse país possui características que diferenciam muito do resto da Europa. Como sua tolerância às drogas (com restrições) e prostituição e sua cultivação pelos direitos humanos e liberdade de expressão. Eu vi um manifesto 'Free Hugs', demais.

Amsterdã é o centro da Holanda e possui cerca de 165 canais e 1.282 pontes. É o que dá o charme à cidade. Possui diversos museus importantes, como o da Anne Frank (que queria muito ter ido) e do Van Gogh. Dizem que existe 1 bicicleta para cada 2 habitantes, agora imaginem... é muita bicicleta mesmo.  Os estacionamentos de bicicletas chegam a ter 3 andares.
Eu fiquei só dois dias na cidade, mas consegui aproveitar e perceber a energia que essa cidade passa. Se eu fosse para lá novamente, ficaria 5 dias. Assim conseguiria ir em todos os museus e bairros. Com certeza a cidade possui muitas alternativas e para todos os tipos de gostos.

Para começar, o estilo de viagem foi diferente. Não foi avião, nem trem. Fomos de bus (transporte mais barato na Europa). Atravessamos o Canal da Mancha de balsa. Esta era muito boa, parecia que estávamos num cruzeiro. E a viagem é bem tranquila. Ao todo foam 6h.
Quando chegamos em Amsterdã já era noite. E a cidade estava linda. Ela é cheia de luzes e energia. O trânsito de lá não tem só carros, ônibus ou motos - e sim - bondinho e bicicletas também. Agora imagina, é uma loucura. É uma confusão para atravessar a rua. Sorte que há semáforos para cada tipo de transporte.
A Red Light District é daquele jeito. Prostitutas em vitrines chamando as pessoas, o cheiro de maconha, gente de tudo quanto é estilo e turistas. O que quebra um pouco essa visão da rua são os cisneis no canal, é lindo! O engraçado é perceber a cara de pavor dos turistas de mais idade. Nessa rua você vê de tudo e mais um pouco, sério. Prostitutas, drogas, show de sexo, museu de tudo quanto é coisa, gente louca ou não... e por assim vai. Lá possui os famosos Coffee Shops, não, não é lugar para tomar café. É onde você consegue a tradicional marijuana. Ah, e as drogas não são tão liberais assim como eu pensava. Há restrições, óbvio.

De dia a visão é outra. A Red Light District não tem cheiro de maconha e nem aquela iluminação vermelha. A cidade deixa de ser iluminada pelas luzes coloridas e passa a ser aconchegante. Eu peguei um lindo dia de sol e os canais estavam demais. Sério, é tudo lindo demais. Aquelas casas flutuantes passa uma vontade imensa de ter uma igual. E claro, não perdi a oportunidade de andar de bike lá. A primeira impressão é que tu vai ser atropelada, mas não, é super fácil. Não tive tempo de ir em nenhum museu, pois o tempo era curto.

Indico Amsterdã para todos. É uma cidade imperdível e dizem que é uma das mais encantadoras do continente Europeu. E me encantou de verdade e acredito que encantaria todos.

Veja tudo o que eu disse aqui: http://www.flickr.com/photos/laricassol/sets/72157627933329812/

outubro 18, 2011

Paris - parte 2

No terceiro dia fui para Montmartre. De lá há uma bela vista para a cidade, pois fica num morro. Foi lá que vi um outro ponto ruim de Paris. O perigo de andar sozinha. Quase fui sequestrada por um pintor. Tive que pagar 30 pounds por um desenho e me mandar embora. Ele queria me levar para o estúdio dele e fazer uma pintura minha, aham, senta lá. Pelo menos foi um passeio bom. Depois fui no Louvre. Que museu, que museu mesmo. A minha visão do Louvre era totalmente diferente. Ele é gigante. Acho que em 3h30 eu não olhei nem a metade das coisas que tinham. Aliás, há objetos lá que eu não tinha noção que estavam lá. Como por exemplo o Código de Hamurabi, a Vénus de Milo, a Vitória de Samotrácia, e entre outras antiguidades gregas e egípsias, no qual eu fiquei encantada. Claro, que tirei foto com a Mona Lisa, que é um quadro bem pequeno e cheio de gente em volta. Pelas 18h30 eu subi na Torrei Eiffel e fiquei lá até escurecer. É uma vista INCRÍVEL, principalmente à noite.

No último dia de Passeio eu não aguentava mais pegar um trem que demorava 1h30 de viagem. Essa ponto foi ruim, pois meu hotel era na Disney, ou seja, muito longe da cidade. Além do transporte ser caro, o tempo gasto era bastante. Então, já que eu estava perto da Disney, fui. Além de ter voltado a ser criança, eu revivi minhas férias de 2007. Foi demais. E novamente eu afirmo, a Disney não é só para crianças. É um lugar mágico, onde tu sorri involuntariamente. Diferente da Disney de Orlando, essa possui dois parques, o Magic Kingdom e o Walt Disney Studios. É pequena, mas não consegui ver tudo em apenas um dia.

No outro dia: viagem de volta. Adorei escutar: welcome to London!

Fotos Paris: http://www.flickr.com/photos/laricassol/sets/72157627723001949/
Fotos Disney: http://www.flickr.com/photos/laricassol/sets/72157627871763232/

outubro 11, 2011

Paris - parte 1

É difícil começar a descrever essa cidade. Ela tem ótimas e péssimas qualidades. Ela é extremamente turística, empatando com Londres. Porém é mais fácil encontrar franceses nas ruas de Paris do que ingleses nas ruas de Londres. É como se os franceses não fugissem dos turistas, como os ingleses fogem. Porém, a maioria daqueles são extremamente grossos. Não sei se foi sorte, mas só me deparei com dois arrogantes, que não tinham paciência para dar informações. Em compensação conversei com um frances muito educado. Muito mesmo, ele me parou nos Inválidos para elogiar minha meia-calça e meu sapato, hehehe.

Eu viajei de Eurostar de Londres-Paris. Não chegou a 3h a viagem. Super tranquila. No primeiro dia fui dar uma volta por Paris e já fiquei encantada. A Torre Eiffel não é a melhor atração daquela cidade, não mesmo. Óbvio que aquele monte de ferro de 324m é incrível, mas há outras atrações muito melhores. Ela foi construida temporariamente para a Exposição Universal da Feira Mundial de 1889, comemorando o centenário da revolução Francesa. Na época a torre causou muita polêmica, quando lançaram a ideia de não desmontá-la, chamando-a de torre monstruosa e inútil. Não sei se hoje falariam o mesmo, pois a Torre Eiffel é um dos cartões postais mais famosos do mundo.
Fui na Avenida Champs-élysées, que é o segundo m² mais caro do mundo. É onde está o Arc de Triomphe, no qual está em linha reta com o Obelisco de Luxor da Place de La Concorde.

No segunto dia visitei o Hotél dos Inválidos. Sem noção de tão demais que aquilo é. Ele foi construido no século 17 por Luís XIV para abrigar os inválidos da guerra. É um local enorme que agora virou museu, óbvio, e é lá que está o túmulo de Napoleão, mais especificadamente, no Église du Dôme. Eu fiquei impressionada com a quantidade de objetos que existem lá. A França possui uma enorme quantidade de objetos históricos do seu próprio país e dos outros. Alguns, pelo que entendi foram trazidos por comerciantes para trocas. Havia também materiais do período Paleolítico. Todos aquelas figurinhas que vi nos livros de história estavam lá.
Depois fui caminhando pelo Rio Senna em direção à Catedral de Notre-Dame. A margem do rio é linda. Há várias contruções e prédios históricos. Nem me importei de ter caminhado tanto, pois a vista era linda. Ela fica numa ilhazinha chamada Île de la Cité. Foi nessa ilha que a cidade de Paris surgiu. É uma catedral linda, mas pelas fotos eu pensei que era maior, mas mesmo assim é enorme, comparando com as outras. Lá está a estátua de Joana Dark e de Carlos Magno. A catedral de estilo gótico começou a ser constuida em 1163 e terminada em 1345. É nela que Napoleão foi coroado em 1804 e há aquelas gárgulas famosa no filme 'O corcunda de Notre-Dame'.

Para ver as fotos: http://www.flickr.com/photos/laricassol/sets/72157627723001949/

setembro 25, 2011

Brighton and Greenwich

Andei fazendo uns passeios culturais. Já estava na hora de abandonar minhas indiadas pela madrugada.

Dia 11 teve o Festival do Rio Tâmes. Tinha muita comida boa e aquelas barraquinhas que vendiam antiguidades, bem parecidas com as de Portobello Road. Comi uma Arepa, comida tradicional da Colômbio, que por sinal estava muito boa. Lembrou-me polenta, que faz tempo que não como :( E também, é claro, os famosos Cupcakes. No encerramento do Festival teve fogos de artifício. Senti-me no ano novo. A London Eye estava colorida e os fogos eram lindos!
Show de fogos
No outro fim-de-semana fui para Brighton. Uma praia ao sul de Londres. É muito lindinha. Tem um Pier com um parque de diversões. Eu me senti em uma cidade de filme. Acho que observando as fotos dá para entender um pouco isso. A parte ruim foi que o tempo não estava bom, mas mesmo assim deu para aproveitar bastante. Nessa cidade fica o Royal Pavillion, um castelo estilo árabe por fora e estilo chinês por dentro. Ele foi construido para o Rei George IV. O último morador foi a Rainha Victoria. É muito lindo aquele castelo. Por dentro têm aqueles dragões chineses. Há cada detalhe impecável que só fiquei imaginando o trabalhão para fazer aquilo. Brighton é um local que recomendo que seja visitado na Inglaterra. 

Royal Pavillion
Brighton
Greenwich também foi um passeio maravilhoso. Isso é em Londres mesmo. Pegamos um trem que nos deixou em 40min lá. Visitei o marco zero do meridiano de greenwich - óbvio - o observatório astronômico e um pouco da região. É uma região diferente em Londres. É mais calma e mais barata, hehehe. De cima do morro, onde tem o marco zero, dava para ver a cidade. Uma vista incrível. Na volta voltamos de barco pelo Rio Tâmes, que é um passeio essencial. Londres é demais! Acredite!

Sem esquecer do jogo do Brasil contra Gana no estádio do Fulham. Foi muito emocionante. Não sei se é porque eu estava em outro país assistindo o meu país, mas foi muito muito legal. Eu estava na segunda fileira e vi os jogadores de pertinho. O gol do Brasil foi do meu lado, então, eu gritei sem parar. Ah, e o Júlio César é lindo!!

setembro 15, 2011

Casa nova

Às vezes a minha preguiça bate 10x0 em mim, ok?!

A vida londrina continua maravilhosa. E cada dia que passa me sinto mais familiarizada com essa cidade. Já me sinto em casa; confortável e bem. Mudei-me de casa. Agora moro em uma república e não mais em uma casa de família. A diferença? Quase todas. Aqui me sinto mais livre para fazer minhas coisas. Posso fazer minha comida (!!!), lavar minha roupa, zumbizar (?) pela casa, etc. O pessoal da casa é muito legal. Não pensem que é aquele tipo de república louca que a gente vê nos filmes. Claro, tem as suas festinhas, mas não sempre.

O bairro em que eu moro é Judeu e isso fez com que eu conhecesse um pouco a cultura deles, que eu não tinha nem ideia de como era. Os homens usam chapéus, que é um método de simbolizar poder. Já percebi que eles têm um imenso amor por eles, por exemplo, em dias de chuva eles preferem proteger o chapéu com um saco plástico a proteger a si mesmos com uma sombrinha. Eles só andam de preto e branco. Os homens parecem ser mais reservados que as mulheres. Elas aparentam ser muito alegres e usam o mesmo estilo de roupa. Saia, meia calça e blusa social. De vez em quando colocam uma corzinha, mas sempre cores neutras. Eu percebi que eles não se socializam muito com pessoas não-judias, mas mesmo assim, são pessoas muito simpáticas. Gostei.

Próximo post coloco fotos e conto mais um pouco da minha rotina.

agosto 30, 2011

Terceira semana

Imperial War Museum
Vou começar falando da merda que é se despedir de alguém e saber que tu nunca mais vai ver ela novamente. Como eu disse em algum post anterior, que uma vantagem de estar em outro país sozinha é conversar com pessoas de outros países. É ótimo. Descobrimos fatos fascinante, acredite! Melhor ainda é fazer é amizade com elas e descobrir nessa pessoa, com uma cultura totalmente diferente da tua, outra que se parece muito contigo. Dá um sentimento de conforto. Pois é, tive que me despedir de alguém assim para mim nesse semana. Ele voltou para a Turquia e deixou saudades aqui em Londres. O pior de tudo é saber que, talvez, eu nunca mais o vejo na minha vida inteira. É um sentimento estranho. 
Notting Hill
Continuando com assuntos tristes... Eu visitei o Imperial War Museum. Porém somente a parte do Holocausto. Fiquei mais de 1 hora lá dentro. Eu saí de lá com uma espécie de desconforto no estômago. É chocante, porque quando a gente aprende no colégio/faculdade sobre o holocausto eles passam uma visão por cima desse fato. Mas ali, sei lá o que aconteceu... a morte milhões de pessoas pareceu muito mais real para mim. Eles detalharam boa parte da história. Do começo ao fim. Com artigos autênticos, como roupas, objetos, fotos e filmagens. Filmagens de pessoas, a maioria delas crianças órfãs, pedindo comida na rua e ninguém ajudava. Depois aparecia essas mesmas caídas no chão, mortas pela fome. Tinha uma espécia de banheira, apelidado de Projeto Eutanásia, que os nazistas usavam para matar as pessoas com deficiência. Cada absurdo que cada vez mais te faz pensar no porquê de tudo isso que aconteceu.


Agora falando de assuntos mais alegres... Conheci melhor Notting Hill e a sua famosa Portobello Road. É um lugar muito fofinho com as suas lojas fofíssimas. Todos os sábados acontece uma feira de tudo quanto é coisa bonitinha. E eu que adoro bugigangas, fiquei louca no meio daquilo tudo. Na segundo teve o Notting Hill Carnival. É o carnaval de um dia deles. Nada parecido com o do Brasil, exceto pelo trio brasileiro que tocou batuque. Mas mesmo assim a gente se diverte muito. O pessoal aqui é mucho loco e não conhecem lixo.


A saudade está começando a bater, porém em pequenos momentos. É muito bom ficar longe de tudo. É muito bom pensar em quem amamos e perceber mais ainda a falta que elas fazem. É muito bom ver quem se importa contigo. E são essas pessoas que fazem eu ter vontade de voltar algum dia. 

agosto 21, 2011

Semana de festas!

Peguei minha primeira chuva em Londres. E que chuva... estragou minha rasteirinha. Falando nisso, uma das coisas que eu amo aqui é o fato de poder entrar de rasteirinha nas festas. Isso é muito bom! Aqui (dependendo da festa, óbvio, porque ontem fui em uma - Aura Mayfair - e só fiquei 20min lá dentro, pois só haviam pessoas com nariz empinado - éca!) todas usam rasteirinha e ninguém liga para a sua roupa.
Night Bus!
O'neilss
Conheci a National History Museum, local imenso e a melhor parte é os fósseis de dinossauro. Depois tomei um merecido Starbucks. Visitei a Tower Bridge, que é liiinda! Também teve a tentativa de ir no show do Bruno Mars. Conseguimos entrada free e mesa, porém, chegamos tarde e não conseguimos entrar. O jeito foi ir em outra balada, que estava muito boa. Não me arrependi de ter ido no show porque falaram que ele cantou meia música e ele era muito nojento.
Acho que estou virando sócia do O'neilss. Fui sexta e ontem. Aquele lugar é muito bom. O pessoal é animado e só toca música boa. 
Covent Garden
Visitei Covent Garden. É um lugar cheio de lojinhas e aqueles artistas de rua. Não dá vontade de ir embora. (vendem uma Paella maravilhosa, hehehe).


Percebe-se que hoje não estou com vontade de escrever né?!

agosto 14, 2011

Primeira semana

Estou encantada com Londres. É uma cidade que supera expectativas. Tu vê de tudo aqui. Realmente faz jus ao apelido de cosmopolita e vibrante.
Todos os dias vejo pessoas de tudo quanto é canto do mundo. Tenho colegas de tudo quanto é canto do mundo: Turquia, Japão, China, Colômbia, Ilhas Canárias, Espanha e claro, Brasil. Isso é muito legal, pois é uma troca de culturas e aprendo muito com isso. É como se minha mente estivesse mais aberta. Também é muito bom ver as pessoas dizendo: I Love Braazill! E perguntando como é o país.
Nesses últimos dias estou aprendendo a não me sentir tanto sozinha. A turma ficou mais familiarizada e fiz/encontrei amigos muito legais. O pessoal aqui é muito receptivo. Quando estou no ônibus ou metrô sempre vem alguém puxar papo. Ou quando percebem que estou com dificuldades, param para ajudar. Isso te faz se sentir mais segura e perceber que sair do país sozinha não é tão assustador. E realmente não é. Quando tu se adapta, tudo se torna mais fácil. Cada dia que passa eu me sinto mais junta à Londres. Acordo, tomo café, arrumo-me, saio, pego ônibus, pego o tube, vou para aula, dou uma volta e assim vai... como se fosse parte da rotina e como se essa rotina fosse a de sempre.
M&M's
Regent's Park
Essa semana foi bem movimentada. Cheguei morta todos os dias. Visitei a National Gallery. Mesmo eu não sendo muito ligada em pinturas, haviam vários quadros que me chamaram atenção. Eram pinturas de extrema perfeição e com cores vibrantes. Com certeza um maníaco por pintura ficaria louco lá dentro, pois o espaço é enorme! Vi quadros do Van Gogh, Raphael Santi (sim, aquele Rafael) e do Michelangelo, que eram os quadros inacabados dele. Fui na loja da M&M's (aahh), onde enlouqueci: “So much more than chocolate, 4 levels of fun” - a frase resume. Procurei roller com a Júlia para comprar, mas depois de percebemos nossa descoordenação para o esporte, desistimos. Pelo menos aproveitamos o passeio no parque, no qual rendeu várias risadas. À noite foi a vez do Pub O'neilss. Finalmente pude sair, pois as manifestações acabaram. Pub ótimo. Gigante e só tocou rockzinho bom.
London Eye
Um lugar que fiquei fascinada foi o Regent's Park. Tem uma beleza incomparável, com seus vários tipos de flores, àrvores e chafarizes. Não dá vontade de parar de tirar fotos. Nunca tinha visto um lugar como aquele. Outro lugar fascinante é a London Eye. Eu pensei que era só uma roda gigante normal, mas só depois de visitá-la que entendi o porquê da sua famosidade. Lá caiu mais a ficha que eu estava em Londres. Quando avistei o Parlamento, o Big Ben e a London Eye e vi tudo aquilo que só tinha visto em filmes, eu senti mais ainda que estava em Londres e fiquei muito tempo refletindo. Em baixo da London Eye há um jardinzinho que passa uma tranquilidade. Fez-me pensar em só coisas boas e em quem me faz bem. Senti-me tranquila. É o máximo que consigo explicar.
Saudades de algumas pessoas...

agosto 10, 2011

Hi London!

Primeiramente quero agradecer à minha família e aos amigos pelas despedidas e, principalmente, pelo apoio. O embarque foi FODA, mas preciso para a realização de um sonho. 
Bom, a viagem foi tranquila. Fiquei um pouco nervosa no caminho POA-LISBOA (ainda não esqueci aquele acidente da AirFrance). Porém, eu tremi mesmo na imigração, ainda mais porque a mulher ficou durante 5min, que pareceram 1h, me interrogando.
Meu quarto
Eu cheguei na homestay no domingo pelas 19h30 (fuso de Londres), tomei um banho e, claro, apaguei na cama. Antes disso, arrumei meu quarto do jeito que eu gosto. Minha mom Jackie é muito querida. Não entendo muito bem o que ela fala, devido ao sotaque britânico que é bem diferente. Ela faz pão com manteiga e ovos para mim todos os dias e isso é bom porque só sinto fome novamente na hora da janta (19h). Sei que ontem ela reclamou que estou comendo muito pouco e me chamou de 'skinny'. 
No meu primeiro dia em Londres fui para a Escola e tive aula até as 13h20. Depois encontrei a Júlia e caminhamos tanto, mas tanto que quase todos os meus dedos dos pés estão com bolhas (claro que o sapato ajudou). Tivemos uma pausa da caminhada pela Oxford Street para comermos os tão famosos doces ingleses, que fazem jus ao nome. Apreciamos o 'sale' de várias lojas, óbvio que aproveitei e comprei uma jeans por 9,99 pounds na Zara. O triste foi ver que a loja da GAP não tá tão barata assim... 
Hyde Park
Hoje fomos ao Hyde Park. Pena que chegamos na hora que o sol estava indo embora, mas mesmo assim foi muito bom. O parque é gigante e com muitas pessoas. É o típico lugar para relaxar. 
Estou louca para fazer aquele momento turista e ir visitar vários lugares. Tenho em mente vários e agora só falta planejamento, companhia e let's go. Ainda mais que o metrô de Londres percorre por todos os lugares e é super tranquilo e sinalizado.
Sobre a confusão que está tendo aqui eu não tenho muito o que dizer. Ainda não vi nada, pois não é perto de onde eu moro nem da onde eu estudo. Porém, ontem vi muitos carros da polícia andando muito rápido pelo centro, vários policiais no shopping e muita sirene quando eu estava em casa.
Ah, um PS: Em Londres realmente chove brasileiros e preciso de um chuveiro decente. Eu tomo banho com uma espécie de chuveirinho, no qual sai pouca água.

agosto 04, 2011

Por que Londres?

Esse sonho de fazer intercâmbio já tem algum tempo... desde o colégio. Primeiramente queria fazer o High School, mas o tempo foi passando e quando percebi já era segundo semestre do 3º ano e eu não queria deixar de me formar com a minha turma. Então surgiu a Austrália e seu preço acessível. É um lugar com praias e um clima ótimo, com muitos dias de sol, céu azul e pouca chuva. Meu intercâmbio de 2009 foi vetado por motivos que me prendiam no Brasil e acho que isso me impediria de aproveitá-lo bem.
                Sempre tive um imenso interesse pela Europa (mais ainda pela Inglaterra), principalmente pela sua história. Depois que conheci pessoas que foram para lá e comentaram sobre sua beleza, facilidade de ir para outros países e da sua hospitalidade, achei que o continente poderia entrar na minha Wish List.
Palma de Mallorca
                Ano passado foi decisivo para mim. Depois que viajei para Palma de Mallorca, na Espanha, o que surgiu entre mim e a Europa foi amor mesmo (suspiros, hahaha). Fiquei um mês lá e conheci pessoas de diversos lugares, e todos, sem exceção, muito legais. Eu voltei encantada. Então pensei: eu vou voltar para esse continente! Coloquei Londres na minha cabeça. Tudo que me falam dessa cidade me atrai. Dizem que Londres é um investimento na sua vida e que quem está cansado dessa cidade, está cansado da vida! Mesmo com aquele clima cinzento. É uma cidade vibrante e cosmopolita, com seus museus, prédios históricos, parques, shows, pubs, etc. Irresistível, né?! Espero que sim e estou louca para desfrutar disso tudo.
Uma das minhas economias!
                E agora que nada me prende onde eu moro e que estou no início da faculdade, acredito ser a melhor hora para aperfeiçoar o inglês fora do país. Acho que estou muito mais madura e consigo enfrentar essa barra que é ficar longe de quem mais amamos. Consegui economizar um bom dinheiro, por que acho que não podemos sair do país com aquela ideia de gastar o menos possível por dia. Mesmo sendo a Europa, onde há várias opções. Acho que o importante não é gastar pouco, é gastar bem! 
Guias
                  (Dicas para quem gostaria de fazer uma viagem: informe-se bastante, pesquise preços, imagine-se no lugar... seja chato mesmo, hehehe. Eu indico comprar guias, onde explicam bastante dúvidas e tal. Eu comprei dois, um da Folha de S. Paulo e outro do Zizo Asnis - o melhor e o que eu demorei belos meses para conseguir).

    E... família e amigos, sentirei muita saudade de vocês!