outubro 30, 2011

Amsterdam

Ah, Amsterdã! É aquele tipo de cidade que você deve colocar na lista de 'coisas que se deve fazer antes de morrer'.

A Holanda possui a maioria do seu território abaixo do nível do mar. Por isso o nome Netherlands (em inglês), que significa 'terra inferior/baixa'. Esse país possui características que diferenciam muito do resto da Europa. Como sua tolerância às drogas (com restrições) e prostituição e sua cultivação pelos direitos humanos e liberdade de expressão. Eu vi um manifesto 'Free Hugs', demais.

Amsterdã é o centro da Holanda e possui cerca de 165 canais e 1.282 pontes. É o que dá o charme à cidade. Possui diversos museus importantes, como o da Anne Frank (que queria muito ter ido) e do Van Gogh. Dizem que existe 1 bicicleta para cada 2 habitantes, agora imaginem... é muita bicicleta mesmo.  Os estacionamentos de bicicletas chegam a ter 3 andares.
Eu fiquei só dois dias na cidade, mas consegui aproveitar e perceber a energia que essa cidade passa. Se eu fosse para lá novamente, ficaria 5 dias. Assim conseguiria ir em todos os museus e bairros. Com certeza a cidade possui muitas alternativas e para todos os tipos de gostos.

Para começar, o estilo de viagem foi diferente. Não foi avião, nem trem. Fomos de bus (transporte mais barato na Europa). Atravessamos o Canal da Mancha de balsa. Esta era muito boa, parecia que estávamos num cruzeiro. E a viagem é bem tranquila. Ao todo foam 6h.
Quando chegamos em Amsterdã já era noite. E a cidade estava linda. Ela é cheia de luzes e energia. O trânsito de lá não tem só carros, ônibus ou motos - e sim - bondinho e bicicletas também. Agora imagina, é uma loucura. É uma confusão para atravessar a rua. Sorte que há semáforos para cada tipo de transporte.
A Red Light District é daquele jeito. Prostitutas em vitrines chamando as pessoas, o cheiro de maconha, gente de tudo quanto é estilo e turistas. O que quebra um pouco essa visão da rua são os cisneis no canal, é lindo! O engraçado é perceber a cara de pavor dos turistas de mais idade. Nessa rua você vê de tudo e mais um pouco, sério. Prostitutas, drogas, show de sexo, museu de tudo quanto é coisa, gente louca ou não... e por assim vai. Lá possui os famosos Coffee Shops, não, não é lugar para tomar café. É onde você consegue a tradicional marijuana. Ah, e as drogas não são tão liberais assim como eu pensava. Há restrições, óbvio.

De dia a visão é outra. A Red Light District não tem cheiro de maconha e nem aquela iluminação vermelha. A cidade deixa de ser iluminada pelas luzes coloridas e passa a ser aconchegante. Eu peguei um lindo dia de sol e os canais estavam demais. Sério, é tudo lindo demais. Aquelas casas flutuantes passa uma vontade imensa de ter uma igual. E claro, não perdi a oportunidade de andar de bike lá. A primeira impressão é que tu vai ser atropelada, mas não, é super fácil. Não tive tempo de ir em nenhum museu, pois o tempo era curto.

Indico Amsterdã para todos. É uma cidade imperdível e dizem que é uma das mais encantadoras do continente Europeu. E me encantou de verdade e acredito que encantaria todos.

Veja tudo o que eu disse aqui: http://www.flickr.com/photos/laricassol/sets/72157627933329812/

outubro 18, 2011

Paris - parte 2

No terceiro dia fui para Montmartre. De lá há uma bela vista para a cidade, pois fica num morro. Foi lá que vi um outro ponto ruim de Paris. O perigo de andar sozinha. Quase fui sequestrada por um pintor. Tive que pagar 30 pounds por um desenho e me mandar embora. Ele queria me levar para o estúdio dele e fazer uma pintura minha, aham, senta lá. Pelo menos foi um passeio bom. Depois fui no Louvre. Que museu, que museu mesmo. A minha visão do Louvre era totalmente diferente. Ele é gigante. Acho que em 3h30 eu não olhei nem a metade das coisas que tinham. Aliás, há objetos lá que eu não tinha noção que estavam lá. Como por exemplo o Código de Hamurabi, a Vénus de Milo, a Vitória de Samotrácia, e entre outras antiguidades gregas e egípsias, no qual eu fiquei encantada. Claro, que tirei foto com a Mona Lisa, que é um quadro bem pequeno e cheio de gente em volta. Pelas 18h30 eu subi na Torrei Eiffel e fiquei lá até escurecer. É uma vista INCRÍVEL, principalmente à noite.

No último dia de Passeio eu não aguentava mais pegar um trem que demorava 1h30 de viagem. Essa ponto foi ruim, pois meu hotel era na Disney, ou seja, muito longe da cidade. Além do transporte ser caro, o tempo gasto era bastante. Então, já que eu estava perto da Disney, fui. Além de ter voltado a ser criança, eu revivi minhas férias de 2007. Foi demais. E novamente eu afirmo, a Disney não é só para crianças. É um lugar mágico, onde tu sorri involuntariamente. Diferente da Disney de Orlando, essa possui dois parques, o Magic Kingdom e o Walt Disney Studios. É pequena, mas não consegui ver tudo em apenas um dia.

No outro dia: viagem de volta. Adorei escutar: welcome to London!

Fotos Paris: http://www.flickr.com/photos/laricassol/sets/72157627723001949/
Fotos Disney: http://www.flickr.com/photos/laricassol/sets/72157627871763232/

outubro 11, 2011

Paris - parte 1

É difícil começar a descrever essa cidade. Ela tem ótimas e péssimas qualidades. Ela é extremamente turística, empatando com Londres. Porém é mais fácil encontrar franceses nas ruas de Paris do que ingleses nas ruas de Londres. É como se os franceses não fugissem dos turistas, como os ingleses fogem. Porém, a maioria daqueles são extremamente grossos. Não sei se foi sorte, mas só me deparei com dois arrogantes, que não tinham paciência para dar informações. Em compensação conversei com um frances muito educado. Muito mesmo, ele me parou nos Inválidos para elogiar minha meia-calça e meu sapato, hehehe.

Eu viajei de Eurostar de Londres-Paris. Não chegou a 3h a viagem. Super tranquila. No primeiro dia fui dar uma volta por Paris e já fiquei encantada. A Torre Eiffel não é a melhor atração daquela cidade, não mesmo. Óbvio que aquele monte de ferro de 324m é incrível, mas há outras atrações muito melhores. Ela foi construida temporariamente para a Exposição Universal da Feira Mundial de 1889, comemorando o centenário da revolução Francesa. Na época a torre causou muita polêmica, quando lançaram a ideia de não desmontá-la, chamando-a de torre monstruosa e inútil. Não sei se hoje falariam o mesmo, pois a Torre Eiffel é um dos cartões postais mais famosos do mundo.
Fui na Avenida Champs-élysées, que é o segundo m² mais caro do mundo. É onde está o Arc de Triomphe, no qual está em linha reta com o Obelisco de Luxor da Place de La Concorde.

No segunto dia visitei o Hotél dos Inválidos. Sem noção de tão demais que aquilo é. Ele foi construido no século 17 por Luís XIV para abrigar os inválidos da guerra. É um local enorme que agora virou museu, óbvio, e é lá que está o túmulo de Napoleão, mais especificadamente, no Église du Dôme. Eu fiquei impressionada com a quantidade de objetos que existem lá. A França possui uma enorme quantidade de objetos históricos do seu próprio país e dos outros. Alguns, pelo que entendi foram trazidos por comerciantes para trocas. Havia também materiais do período Paleolítico. Todos aquelas figurinhas que vi nos livros de história estavam lá.
Depois fui caminhando pelo Rio Senna em direção à Catedral de Notre-Dame. A margem do rio é linda. Há várias contruções e prédios históricos. Nem me importei de ter caminhado tanto, pois a vista era linda. Ela fica numa ilhazinha chamada Île de la Cité. Foi nessa ilha que a cidade de Paris surgiu. É uma catedral linda, mas pelas fotos eu pensei que era maior, mas mesmo assim é enorme, comparando com as outras. Lá está a estátua de Joana Dark e de Carlos Magno. A catedral de estilo gótico começou a ser constuida em 1163 e terminada em 1345. É nela que Napoleão foi coroado em 1804 e há aquelas gárgulas famosa no filme 'O corcunda de Notre-Dame'.

Para ver as fotos: http://www.flickr.com/photos/laricassol/sets/72157627723001949/