novembro 30, 2011

Backpacking around Europe

O Velho Continente encanta a todos e então, como um dos meus sonhos, fui atrás do que eu queria viver. Fazer um mochilão exige bastante paciência, disposição e organização. Uma coisa é tu pensar como é o mochilão, outra é tu vivê-lo. São quase dois opostos. Quase. Pelo menos para mim foi assim.
Preparação
Eu imaginava que o mochilão não passava mais do que uma viagem. Exceto pela organização do roteiro que é tu mesmo que faz e a falta do guia. Também pensava que muitas coisas dariam errado, como perda de vôos e passaporte. Pois eu me conheço e sei o quanto eu sou atrapalhada.
Mas não... não perdemos nenhum vôo e trem, e nenhum passaporte. Mas muito além disso... nesses 23 dias rodando por aí eu consegui adquirir uma bagagem cultural que eu não imaginava, conheci pessoas de muitos lugares - sozinhas e em grupos, fiquei impressionada com a minha capacidade de organização (não do quarto, hehehe) e senti uma sensação de liberdade muito boa.
Queridas malas
Acho que isso é o que difere um mochilão. Não é o simples fato de tu conhecer os cartões-postais, é ir além disso. Você está por sua conta e isso significa ir além. Você adquire uma diferente percepção dos lugares, pois tu programa seu próprio tempo. Você pode sentar numa praça e observar as pessoas, isso é tão bom. Foi tão bom poder observar as outras culturas. Você pode caminhar, caminhar e caminhar até cansar. Você pode ser perder e sem querer descobrir um lugar deslumbrante.
Visitar palácios, igrejas, monumentos é fundamental... mas melhor do que isso é sentir a liberdade e ir para onde você quiser num país que você mal conhece.
Essa é a magia do mochilão.
Claro que você precisa tomar alguns cuidados, pois não é mil-maravilhas. A mochila é pesada. As pessoas querem te passar a perna. Não são todos os hostels que são bons. Entre outras coisas. Eu e minhas amigas passamos por vários apertos... mas demos boas risadas disso tudo depois. Pegamos muita chuva em Barcelona. Fomos picadas por uma espécie de ácaro de travesseiro em Praga. Tivemos um colega de quarto MUITO roncador em Budapeste. Pegamos MUITO  frio em Berlim. Vestimos todas as nossas roupas na hora de pesar a mala (max 10kg). Ihhh, tanta coisa... mas no final é muito engraçado. 
Resumindo, foi a viagem dos meus sonhos e recomendo para qualquer um.